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Foto: Renan Mattos (Diário)
A fábrica Datia Alimentos, que foi aberta em 2019 e produziu panetones de forma terceirizada para a marca Parati no segundo semestre do ano passado, gerando 180 empregos, está em fase de expansão. Um prédio de 1,3 mil metros quadrados começou a ser erguido junto à fábrica, no Distrito Industrial de Santa Maria, e novos equipamentos importados estão sendo comprados e devem ser instalados até maio. O valor do investimento não é divulgado.
Segundo a direção da empresa, esse novo prédio será usado para aumentar a capacidade de estocagem de matérias-primas e de produtos prontos. A ampliação e os novos maquinários permitirão um crescimento da produção, mas não será preciso aumentar o total de funcionários, diz a empresa. De qualquer forma, isso é importante porque vai gerar mais impostos e porque deve gerar empregos ao longo de todo o ano.
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Após o fim da produção de panetones, no final de 2019, a Datia reduziu o quadro de trabalhadores. Atualmente, há quase 30 pessoas trabalhando, segundo a direção. Parte dos funcionários está em fase de treinamento para coordenar a fabricação de panetones, que será retomada em junho. Por isso, a previsão é que, em maio, sejam contratados cerca de 120 funcionários. Por enquanto, não dá para levar currículos. O único cargo com contratação imediata é de supervisor de produção de alimentos, em que é exigida experiência - interessados devem procurar a Datia, no Distrito Industrial.
A empresa já está em tratativas para que, a partir de 2021, haja contratos para manter a produção o ano inteiro. A ideia é seguir fabricando panetones na segunda metade do ano, e no primeiro semestre, produzir colombas pascais ou bolos.
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A Datia Alimentos pertence à família catarinense Fantin, que vendeu o grupo Parati para a norte-americana Kellog por R$ 1,38 bilhão, em outubro de 2016. A unidade de Santa Maria não estava operando na época da venda e acabou não entrando no negócio. A fábrica no Distrito Industrial ficou pronta por mais de dois anos, mas em função dessas mudanças, só começou a operar no ano passado.
A relação da Parati com Santa Maria havia começado ainda durante o governo do então prefeito Osvaldo Nascimento da Silva (1997-2000), quando a empresa catarinense recebeu incentivos e instalou a indústria Pádua num prédio alugado às margens da BR-158, perto da Estação Rodoviária. Em 2005, a Parati anunciou que investiria R$ 22 milhões para construir a fábrica no Distrito Industrial, nesse local onde hoje funciona a Datia. Na época, havia no terreno o prédio desativado da Ceasa Regional, que anos depois foi demolido. Devido a uma série de imprevistos, a fábrica só foi construída em 2016.